Desde o dia 09/05, devido à fase de transição da pandemia de Covid-19 no Estado de São Paulo, o Casarão do Chá retomou suas atividades aos domingos, em horário normal de funcionamento, das 9h às 17h. Permaneceremos assim se não houver piora no quadro de pandemia no município de Mogi das Cruzes.
Atenciosamente,
Associação Casarão do Chá
Seguindo orientações da fase vermelha e em cumprimento do Decreto Municipal de Mogi das Cruzes de n° 19.916 de 2 de Março de 2021, a partir deste domingo, dia 07 de Março de 2021, o Casarão do Chá permanece temporariamente fechado à visitação até que ocorra melhorias no quadro da fase da pandemia no município.
A Associação Casarão do Chá informa que fechará a visitação ao casarão no dia 03.01.2021, retornando no dia 10.01.2021, aos domingos, das 9h às 17h.
Desejamos a todos um ótimo fim de ano!
Desde 22 de março deste ano o espaço do Casarão do Chá permaneceu fechado à visitação pública como medida de prevenção ao coronavírus, e retoma aos poucos as suas atividades de visitação aos domingos, a partir do dia 29 deste mês, juntamente com a retomada da “Exposição de Fotografia Natureza Viva”. Durante este período, mesmo fechado à visitação, pelo fato de o local ter um belo patrimônio em meio a uma natureza farta com muito espaço ao ar livre, houve muita procura por parte de visitantes que buscavam um espaço de lazer alternativo, arejado, e que não propiciasse aglomerações em meio à pandemia. Agora, com o quadro de coronavírus mais estabilizado em Mogi das Cruzes, o espaço começa a retomar suas atividades de visitação, cumprindo os protocolos de segurança.
Este ano, a partir de Novembro, a Associação Casarão do Chá recebe valiosa parceria da Prefeitura de Mogi das Cruzes, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com a transferência de recursos financeiros mensais que auxiliarão no custeio da preservação e manutenção do edifício histórico, assim como auxiliarão no melhor desenvolvimento de atividades culturais no local.
Exposição de Fotografia Natureza Viva
Data: A partir de 29/11, somente aos domingos (data de término indefinido)
Horário: 09h às 17h.
Local: Casarão do Chá – Estrada do Chá 05, bairro Cocuera.
Entrada franca
A exposição é composta por aproximadamente 100 registros fotográficos do Grupo Jacutinga de Observadores da Natureza, com fotos de répteis, insetos, aves, mamíferos e inúmeros outros registros da natureza, principalmente da região de Mogi das Cruzes.
O grupo Jacutinga é formado por biólogos, veterinários, fotógrafos e outros amantes da natureza. Foi idealizado, a princípio, pelo saudoso Antonio Wuo, artista fotógrafo, professor, autor de livros de registros fotográficos da natureza, junto a outros membros, que da mesma forma são apaixonados pela natureza.
O grupo tem objetivos que vão muito além dos registros fotográficos, como:
Mogi das Cruzes ocupa uma boa colocação no ranking do Wiki Aves – A Enciclopédia das Aves do Brasil, por espécies registradas, sendo a grande maioria dos registros feitos por membros do Grupo Jacutinga.
Organização: Grupo Jacutinga de Observadores da Natureza
Expositores participantes:
Contato: Luiz Augusto Ciaccio
E-mail : Ciacciolua@gmail.com
CEL: 11 99950-1990
Tel: 11 4723 1147
Apoio: Prefeitura de Mogi das Cruzes, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
Subvenção através de transferência de recursos financeiros para a preservação e manutenção do espaço e auxílio para o desenvolvimento de atividades culturais e preservação da memória nipo-brasileira.
Como medida de prevenção e contenção do Coronavírus e sob orientação da Prefeitura de Mogi das Cruzes, a Associação Casarão do Chá manterá o Casarão do Chá temporariamente fechado para a visitação pública a partir deste domingo, 22 de março.
Ainda não temos uma previsão de data para a reabertura do espaço, e retornaremos com a Exposição de Fotografias Natureza Viva do Grupo Jacutinga de Observadores da Natureza, que estava em exibição e foi muito apreciada pelos visitantes.
Nos domingos entre 01 de Março e 19 de Abril de 2020, o Casarão do Chá apresenta a exposição de Fotografia Natureza Viva.
A exposição é composta por aproximadamente 100 registros fotográficos do Grupo Jacutinga de Observadores da Natureza, com fotos de répteis, insetos, aves, mamíferos e inúmeros outros registros da natureza, principalmente da região de Mogi das Cruzes.
O grupo Jacutinga é formado por biólogos, veterinários, fotógrafos e outros amantes da natureza. Foi idealizado, a princípio, pelo saudoso Antonio Wuo, artista fotógrafo, professor, autor de livros de registros fotográficos da natureza, junto a outros membros, que da mesma forma são apaixonados pela natureza.
O grupo tem objetivos que vão muito além dos registros fotográficos, como:
Mogi das Cruzes ocupa uma boa colocação no ranking do Wiki Aves – A Enciclopédia das Aves do Brasil – por espécies registradas, sendo a grande maioria dos registros feitos por membros do Grupo Jacutinga.
Organização da Exposição: Grupo Jacutinga de Observadores da Natureza
Expositores:
Contato: Luiz Augusto Ciaccio
E-mail: Ciacciolua@gmail.com
Cel: 11 99950-1990
Tel: 11 4723 1147
Serviço:
Datas: 01/03 a 19/04/2020 (somente aos domingos).
Horário: 09h às 17h.
Local: Casarão do Chá – Estrada do Chá 05, bairro Cocuera, Mogi das Cruzes, SP.
Entrada franca
Data: 15/12/2019
Horário: 15h
Local: Casarão do Chá
Entrada franca
Imigra – Um Conto Descrito no Corpo é um espetáculo de dança que investiga a gestualidade de dois artistas tanto através da diversidade quanto da simbiose na expressão de ambos. Apresenta uma bailarina que atravessou toda uma formação erudita e acadêmica de balé clássico, contemporâneo e jazz dance e um dançarino que surge das artes populares e folclóricas das ruas brasileiras. Forças do feminino e delicadezas do masculino. São os mogianos Seheilen Toyama e Cassiano Takaoka que apresentam muito mais que diversidade artística. Têm ao mesmo tempo identidade cultural. Têm em si, traçados no rosto e na memória, a imigração japonesa! Presença fundamental na formação econômica, social e cultural da cidade de Mogi das Cruzes, a imigração japonesa permeia todo projeto para pontuar simbolicamente a tão atual questão da imigração na contemporaneidade.
Foram escolhidos para composição da trilha sonora dois músicos com vivências e estradas longas, experiências e sonoridades amplas. A brasilidade de Danilo Meirelles irá dialogar com a complexidade do imigrante espanhol residente em Mogi Enrique Adelantado.
Com direção da coreógrafa Fernanda Moretti, que há 22 anos pesquisa e desenvolve trabalhos de dança contemporânea versando sobre o diálogo entre artes, culturas e seres humanos.
Contato: Imigradança 11-2378-4250; 11-99978-4250
Organização: Fernanda Moretti.
Patrocínio: Prefeitura de Mogi das Cruzes através do Programa de Fomento à Arte e Cultura de Mogi das Cruzes – Profac.
Apoio: Associação Casarão do Chá
1º Casarão MIX, feira de arte, cultura, moda, música e gastronomia
Data: 08/12/2019
Horário: das 10h às 19h
Aberto ao público com entrada franca.
O CASARÃO MIX é um evento de cultura e arte voltado a divulgação dos trabalhos artísticos em Cerâmica, Artesanato, Pintura, Música e Gastronomia de Mogi das Cruzes, e contará com a realização de workshops de Cerimônia do Chá e grafite artístico ao ar livre com os grafiteiros Galo e Nando; apresentações de espetáculo artístico infantil com o grupo Terra de Almofadas e o Som ao Vivo Classic Rock com a banda Trinca Trio.
Cronograma das atividades previstas:
Organização: Sandra A. Santana.
Apoio: Associação Casarão do Chá e Prefeitura de Mogi das Cruzes.
Em dezembro, dia 01/12/2019, às 15h30, teremos as peças do teatro Nô: Hachi no ki e Hagoromo no Casarão do Chá.
O teatro Nô é uma arte japonesa do século XIV que combina canto, dança, poesia e música de uma maneira refinada e altamente simbólica. Foi criado por Kan’ami e seu filho Zeami, podendo ser considerada uma bela síntese da cultura japonesa. Desde o início do século XX até os dias de hoje, continua sendo muito estudado pelos ocidentais. Em 2001, a Unesco reconheceu o teatro Nô como Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade.
A Associação Brasileira de Nôgaku – ativa desde 2008, formada por imigrantes japoneses e atores brasileiros – está apresentando nesta oportunidade o 11º Encontro de Nôgaku no Casarão do Chá, a ser realizado no dia 01 de dezembro de 2019 às 15h30min com término previsto para as 17h. Com entrada franca. Apresentaremos o Imin Nô “Hachi no ki” (As árvores em vasos) e “Hagoromo” (O manto de plumas).
Hachi no ki
Peça popular no Japão, o protagonista é o samurai Sano Genzaemon Tsuneyo. Ao redor da aldeia de Sano, um monge viajante sofria pela forte nevasca. Decidiu pedir para passar uma noite em uma casa pelo caminho. A esposa dessa casa recusa, pois o marido está ausente. O marido ao retornar, também recusa a proposta dizendo que a casa era muito pobre. Mas convencido pela esposa, chama de volta o monge que partia na neve.
O casal não tinha nada a oferecer, mas cozinharam arroz com kuri e quando o fogo do irori está prestes a apagar, cortam o tesouro da família que eram três bonsais para reacender a fogueira e dar conforto ao monge. Ao ser questionado sobre seu nome, o proprietário revela que é Sano Genzaemon Tsuneyo e está disposto a lutar por Kamakura em qualquer momento.
Após o monge partir, após o ano novo, na primavera chega um toque de convocação para Kamakura. Tsuneyo parte e ao chegar, é conduzido para um encontro com Shogun Hojô Tokiyori. Tokiyori revela ser o monge da noite nevada e entrega a Tsuneyo três territórios equivalentes as três árvores que serviram de lenha. Feliz, o samurai retorna a Sano.
Hagoromo
A peça Hagoromo ( 羽衣 O Manto de Plumas) é uma das mais clássicas peças do Teatro Nô. Foi escrito por Motokiyo Zeami (1363-1443), principal nome do teatro nô e também o maior artista do período Muromachi (1336-1573).
A protagonista de Hagoromo, a Tennin (天人) é um anjo celestial, ou como o poeta Haroldo de Campos a definiu, “uma ninfa lunar”.
Num dia ensolarado, a Tennin é atraída pela beleza da Baía de Miho, nas proximidades do monte Fuji. Distraída pelo esplendor do local, ela retira seu manto de plumas (Hagoromo) e o pendura sobre um ramo de pinheiro. Um pescador que mora nas redondezas, chamado Hakuryô, encontra o manto e se apodera da magnífica peça. Ao perceber o furto, Tennin suplica ao pescador que o devolva, pois sem o manto ela não poderia voar e retornar ao paraíso da lua.
O pescador responde que só devolverá o Hagoromo se a ninfa apresentar uma de suas danças celestiais. A ninfa alega que não poderá dançar sem o manto. O pescador reluta e a contesta, dizendo que, ao recuperar o manto, a ninfa fugiria para os céus sem realizar a dança.
Como as suas forças chegando ao fim, Tennin lhe responde: “Só os homens duvidam. Falsidade não é coisa do céu”. Envergonhado, o pescador lhe devolve o manto de plumas. Feliz por reavê-lo, o anjo realiza então lindas danças de celebração e bênçãos para alegrar a humanidade aflita. Ao final da peça, ela desaparece no céu de forma esplendorosa, tendo ao fundo, o monte Fuji.
Fonte: Jojoscope e Haroldo de Campos
Serviço
01/12/2019 – 11° Encontro de Nôgaku – Imin Nô
Das 15:30h às 17h
Entrada Franca.
Contato Casarão do Chá: (11) 4792-2164
Email: acasaraodocha@gmail.com
Em comemoração do 5° ano de reabertura do Casarão do Chá, a Associação Casarão do Chá apresenta a exposição retrospectiva do ceramista Akinori Nakatani, composta com 50 peças que marcam as diferentes fases do artista. A exposição vai do dia 22/09 a 24/11/19.
Akinori Nakatani nasceu em 1943, na cidade de Osaka, Japão. É formado em Educação Artística na Faculdade Pedagógica de Kyoto em 1966. Em 1970, inscreveu-se no programa de intercâmbio JICA, que possibilitou sua primeira viagem para a América Latina. Seu destino inicial foi El Salvador na America Central, passando por diversos países latino-americanos, onde teve contato com cultura Maia e Inca, e vivência de índios mesoamericanos.
Em 1974 chegou ao Brasil na expectativa de encontrar uma cidade que facilitasse a produção de seus objetos cerâmicos. Instalou-se em 1978 na cidade de Mogi das Cruzes, na área rural do bairro Capixinga. Nesse espaço construiu toda a infraestrutura necessária: a casa, o ateliê e o forno no estilo japonês “Noborigama”.
O trabalho de Akinori Nakatani destaca-se pelo uso de processos de produção tradicionais japonesas com a influência da estética mesoamericana. Refletem o espírito de adaptação e renovação estética do ceramista. O artista produz uma cerâmica conectada com a natureza dos materiais que a compõem, assim como com cada etapa do processo cerâmico artesanal envolvido. Isso significa que efeitos representativos do processo cerâmico são valorizados no objeto final, pois agregam significado ao mesmo. Por isso, Nakatani trabalha no desenvolvimento de materiais como massa cerâmica e esmalte vidrado segundo a tradição nipônica, porém, produzido com matéria prima brasileira. Essas receitas são adaptadas e novas fórmulas são descobertas, com a finalidade de manter a relação da cerâmica com a natureza. Dessa forma, o artista contribui para a ressignificação da tradição japonesa, pois preserva a qualidade e significação das peças ao assimilar um novo ambiente.
Em 1996, Akinori Nakatani, ingressou em um projeto paralelo à sua produção artística, porém não menos relevante: a restauração do Casarão do Chá. Em 1996, fundou a Associação Casarão do Chá. A iniciativa resultou num longo projeto para a restauração do Casarão do Chá. Na época o Casarão do Chá era o único patrimônio histórico da imigração japonesa tombado pelo IPHAN e estava completamente abandonado. Após 17 anos e meio de luta, sua restauração foi concluída em 2014.
Serviço:
Exposição retrospectiva de AKINORI NAKATANI
Local: Casarão do Chá, Estrada do chá 05, Cocuera, Mogi das Cruzes SP
Data: à partir de 22 de Setembro (domingo) até 24 de Novembro (domingo).
Horário: das 9h às 17h
Contato: 11 4792-2164
Entrada Franca
Projeto realizado pelo ProAC– ICMS.
Foto: Erike William Fusiki